As ações andam em “zig zag”, ou seja, a cada onda alta ou de baixa, normalmente haverá uma correção. É aí que entra a função das retrações de Fibonacci na análise técnica. Essa ferramenta gera pontos, baseados nos números descobertos pelo italiano matemático Leonardo Pisano (1170 – 1250), que servem para indicar possíveis zonas de suporte ou resistência de um papel.
São pontos onde os traders devem ficar atentos a possibilidade de reversões na tendência, resistências ou suportes. A confirmação se é ou não um ponto de reversão (e portanto de compra ou venda) deve ser feita aliando outras ferramentas da análise técnica (indicadores, candlesticks, etc) à análise.
Encontrando os pontos de retração de Fibonacci
É simples, basta traçar o Fibonacci entre um fundo e topo de qualquer movimento de alta ou de baixa. Normalmente, os softwares de análise gráfica já estão configurados para aparecem as retrações de 0%, 38,2%, 50%, 61,8% e 100%. Alguns também incluem as de 23,6% e 76,4%. Sobre essas retrações precisamos ressaltar alguns pontos importantes:
- Espera-se sempre uma correção entre 61,8% e 38,2%. A correção não pode ultrapassar o limite de 61,8% do movimento total analisado, senão o mesmo tende a ser totalmente descartado (conforme gráfico abaixo);
- As retrações de 23,6% e 76,4% são consideradas fracas (válidas apenas para operar repiques rápidos).
Exemplo: Vamos verificar os gráficos abaixo. Veja que, no primeiro gráfico, o ativo vem em uma tendência forte de alta, no qual o preço passou de R$ 2 para R$ 6,30 (aproximadamente). Nos R$ 6,30 fez topo. Para obter os pontos de suporte e resistência foi utilizada a sequencia de Fibonacci com cinco pontos: 0%, 38,2%, 50%, 61,8% e 100%, sendo que a referência para traçar é o menor fundo e maior topo do papel no período analisado. A partir do topo, o papel retraiu 61,8% do movimento total e fez fundo. No segundo gráfico vemos possíveis alvos de repique a partir desse ponto, mas agora traçando o Fibonacci do topo em R$ 6,30 para o fundo em R$ 3,60.
As expansões de Fibonacci
Servem basicamente para projetar possíveis objetivos de queda ou de alta para um ativo. É necessário procurar um pivot para, a partir dele, conseguirmos traçar esses objetivos com as expansões de Fibonacci. Tudo deve ser feito na seguinte ordem:
Posiciona o nível de 0% no fundo do pivot e 100% na cabeça do pivot (exatamente como se tivesse procurando as retrações do mesmo). Após, é necessário mover o Fibonacci e posicionar o 0% exatamente na cabeça do Pivot como no exemplo abaixo:
Os níveis de expansão mais usados
- Para objetivos mais curtos: 38,2%, 61,8%, 100%
- Para objetivos mais longos: 161,8%, 261,8% e 423,6% (são expansões que servem como fortíssimas resistências).
Vale lembrar que o sempre haverá o risco de o papel não alcançar os objetivos, portanto para evitar prejuízos devido a essas falhas é importante usar Stop nas operações.
Sobre a sequência de Fibonacci
É uma sucessão de números que começa com 0 e 1 e os seguintes são sempre a soma dos dois números anterior. Essa proporção, chamada de “proporção áurea” aparece em muitos fenômenos da natureza. O valor dela - dado pela divisão entre um termo e seu antecessor - é de 1,618. OBS: quanto mais avança a sequência de Fibonacci, mais a divisão entre um termo e seu antecessor se aproxima desse número.
São pontos onde os traders devem ficar atentos a possibilidade de reversões na tendência, resistências ou suportes. A confirmação se é ou não um ponto de reversão (e portanto de compra ou venda) deve ser feita aliando outras ferramentas da análise técnica (indicadores, candlesticks, etc) à análise.
Encontrando os pontos de retração de Fibonacci
É simples, basta traçar o Fibonacci entre um fundo e topo de qualquer movimento de alta ou de baixa. Normalmente, os softwares de análise gráfica já estão configurados para aparecem as retrações de 0%, 38,2%, 50%, 61,8% e 100%. Alguns também incluem as de 23,6% e 76,4%. Sobre essas retrações precisamos ressaltar alguns pontos importantes:
- Espera-se sempre uma correção entre 61,8% e 38,2%. A correção não pode ultrapassar o limite de 61,8% do movimento total analisado, senão o mesmo tende a ser totalmente descartado (conforme gráfico abaixo);
- As retrações de 23,6% e 76,4% são consideradas fracas (válidas apenas para operar repiques rápidos).
Exemplo: Vamos verificar os gráficos abaixo. Veja que, no primeiro gráfico, o ativo vem em uma tendência forte de alta, no qual o preço passou de R$ 2 para R$ 6,30 (aproximadamente). Nos R$ 6,30 fez topo. Para obter os pontos de suporte e resistência foi utilizada a sequencia de Fibonacci com cinco pontos: 0%, 38,2%, 50%, 61,8% e 100%, sendo que a referência para traçar é o menor fundo e maior topo do papel no período analisado. A partir do topo, o papel retraiu 61,8% do movimento total e fez fundo. No segundo gráfico vemos possíveis alvos de repique a partir desse ponto, mas agora traçando o Fibonacci do topo em R$ 6,30 para o fundo em R$ 3,60.
As expansões de Fibonacci
Servem basicamente para projetar possíveis objetivos de queda ou de alta para um ativo. É necessário procurar um pivot para, a partir dele, conseguirmos traçar esses objetivos com as expansões de Fibonacci. Tudo deve ser feito na seguinte ordem:
Posiciona o nível de 0% no fundo do pivot e 100% na cabeça do pivot (exatamente como se tivesse procurando as retrações do mesmo). Após, é necessário mover o Fibonacci e posicionar o 0% exatamente na cabeça do Pivot como no exemplo abaixo:
Os níveis de expansão mais usados
- Para objetivos mais curtos: 38,2%, 61,8%, 100%
- Para objetivos mais longos: 161,8%, 261,8% e 423,6% (são expansões que servem como fortíssimas resistências).
Vale lembrar que o sempre haverá o risco de o papel não alcançar os objetivos, portanto para evitar prejuízos devido a essas falhas é importante usar Stop nas operações.
Sobre a sequência de Fibonacci
É uma sucessão de números que começa com 0 e 1 e os seguintes são sempre a soma dos dois números anterior. Essa proporção, chamada de “proporção áurea” aparece em muitos fenômenos da natureza. O valor dela - dado pela divisão entre um termo e seu antecessor - é de 1,618. OBS: quanto mais avança a sequência de Fibonacci, mais a divisão entre um termo e seu antecessor se aproxima desse número.